Por Cristina Mesquita.
Os profissionais e empresários das áreas de festas e eventos estão em busca de soluções para a flexibilização das atividades em todo o Brasil. Conforme pesquisa realizada pelo Sebrae, em parceria com a Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc) e a União Brasileira dos Promotores de Feiras (Ubrafe), a pandemia de covid-19 impactou 98% das empresas do setor de eventos.
No estado do Ceará e no Distrito Federal, algumas atividades foram liberadas com adequações e restrições, na tentativa de alavancar a retomada gradual das atividades, totalmente suspensas desde março de 2020. Veja situação atual nos estados (clicar aqui) em pesquisa realizada pela representação do CNCP Brasil no Ceará.
No Distrito Federal, de acordo com o novo decreto, as cerimônias e celebrações devem acontecer no horário compreendido entre 11h e 23h e necessitam atender uma série de protocolos e medidas de segurança para evitar o contágio e disseminação do coronavírus. Os espaços estão limitados a ocupação de 50% de suas capacidades, sendo proibidas áreas para danças ou que permitam outros tipos aglomeração.
Inclusive, no dia 30 de maio, ocorreu mais uma edição do casamento comunitário com 38 casais, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania (SEJUS) com todas as medidas de segurança dos protocolos sanitários e mantendo as regras de distanciamento social. O evento contou com o prestígio da presença da primeira dama do Brasil, Michelle Bolsonaro.
Os eventos eram uma das atividades que mais concentravam pessoas em um mesmo local, quando feitos de forma presencial. Por isso, durante a pandemia, o segmento foi muito afetado e, praticamente suspenso em todo mundo. Diante desse cenário, as consequências negativas foram inevitáveis, como desemprego, falências de empresas e falta de arrecadação do setor.
O período exige que os organizadores de eventos se adaptem a uma nova demanda visto que a maioria de seus trabalhos acontecia de forma presencial e a partir de então passaram por uma transformação. Atualmente acontecem de forma online ou híbrida, necessitando de um aparato tecnológico reforçado para que tenham qualidade na transmissão. Uma das vantagens é que reúne um grande número de participantes das mais variadas partes do mundo pelo alcance da internet.
Para manter a audiência com o público os temas têm sido de extrema relevância e as experiências são personalizadas de acordo com o assunto que será debatido no evento.
O setor de eventos é um grande gerador de emprego e imposto, e principalmente um indutor do crescimento econômico, portanto, um grande aliado para o progresso do país.
O Brasil vem realizando de forma gradativa a imunização da população, fato este que ainda impossibilita o acontecimento de festas e afins. Mesmo com uma quantidade maior de vacinas e ritmo de imunização acelerado, é necessário considerar a transmissão do vírus. Como consequência disso, enquanto não há um controle da pandemia no nosso país o setor de eventos sofre sem conseguir a retomada de suas atividades.
Organizadores e promotores de eventos, juntos, anseiam pelo retorno às atividades, ainda que de forma gradual e com pequenos eventos, mas que se tenha uma política de articulação e normas por parte das autoridades públicas a fim de regulamentar a retomada das atividades. Todos na expectativa!